Devo usar cinta pós-parto, sim ou não? Benefícios e como usá-lo
Usar cinta pós-parto: sim ou não?
Essa dúvida é bastante comum entre gestantes e puérperas, preocupadas em recuperar a figura de forma saudável e segura.
Durante a gravidez e o período pós-parto, o corpo da mulher passa por muitas mudanças físicas, que podem afetar seu bem-estar e humor.
As cintas pós-parto são um tipo de roupa íntima projetada especificamente para ajudar as mulheres na recuperação após o parto, reduzindo o inchaço, diminuindo a dor e proporcionando estabilidade.
Embora nem sempre seja necessário usar cinta pós-parto durante a gravidez, no terceiro trimestre algumas mulheres sentem dores na região lombar e nas costas. Este tipo de vestimenta, reforçada no abdômen e nas laterais, pode ser útil para prevenir lesões pélvicas, manter o abdômen no lugar, facilitar a postura e, em última análise, oferecer maior conforto e liberdade de movimentos nas últimas semanas antes do parto.
A recomendação de usar ou não cinta pós-parto, ou como escolhê-la, depende de cada mulher, mas é sempre uma opção a considerar.
É normal ficar com o abdômen inchado após o parto?
Vamos começar pelo início: quando questionadas se é normal ficar com o abdômen inchado após o parto, a resposta é, claro que é!
Durante a gravidez, o útero aumenta significativamente de tamanho e isso faz com que outros órgãos da região abdominal (como os intestinos ou o estômago) se “reorganizem” para permitir o crescimento e desenvolvimento do bebê.
Essas mudanças ocorrem de forma relativamente rápida e a mulher praticamente não as percebe, mas o processo inverso (no pós-parto) é muito diferente.
O “retorno ao normal” começa logo após o parto, com os chamados “entuertos”, que são contrações que fazem com que o útero reduza seu tamanho.
No entanto, o restante das estruturas abdominais não consegue retornar à posição original imediatamente, principalmente porque os músculos da parede abdominal perderam força ao longo da gravidez.
Como você perde o abdômen após o parto?
Perder o abdômen e recuperar a figura após o parto pode levar tempo, por isso a recomendação geral nas primeiras semanas é seguir uma alimentação adequada e balanceada e passear com o bebê, já que não é possível fazer outros tipos de exercícios até que o assoalho pélvico esteja fortalecido.
Além disso, em caso de cesariana, as mães não devem fazer esforços abdominais durante o primeiro mês.
Por esse motivo, muitas mulheres decidem usar a cinta pós-parto para reduzir o inchaço e se sentirem melhor com sua aparência.
Esta vestimenta deve ser vista como um auxílio à dieta alimentar e ao retorno gradual à atividade física, mas nunca como um método exclusivo para recuperar a forma ou perder peso.
É bom usar cinta pós-parto?
O uso da cinta pós-parto depende de cada mulher e de suas circunstâncias.
Além disso, antes de usá-lo, é recomendável consultar seu médico para receber as instruções adequadas sobre sua conveniência, uso e duração.
De qualquer forma, alguns dos benefícios da cinta pós-parto são:
- Reduz a dor pós-parto graças à compressão abdominal.
- Evita dores na coluna, já que os músculos abdominais ficam enfraquecidos e as costas suportam uma carga maior.
- Postura mais fácil durante a amamentação.
- Acelera a recuperação da diástase abdominal (separação muscular devido à expansão do abdômen).
- Reduz a formação de seromas (em caso de cesarianas). Seroma é um acúmulo de líquido sob a pele em cicatrização e pode exigir cirurgia para remoção.
- Ajuda a estilizar a figura. Ter uma aparência melhor melhora a autoestima e o bem-estar da nova mãe, que terá mais confiança para realizar suas atividades diárias.
Em que casos não é aconselhável o uso de cinta pós-parto? Existem contra-indicações?
As cintas pós-parto são completamente seguras e não têm contra-indicações médicas, mas devem ser usadas com cautela.
Por exemplo, em casos de parto vaginal, nem sempre é aconselhável usar uma cinta pós-parto imediatamente após o parto: embora muitas mulheres a utilizem no hospital, fisiologicamente os músculos e órgãos do abdômen tendem a estar em uma posição bastante anatômica e natural.
Por esse motivo, alguns médicos não entram no dilema de “usar ou não cinta pós-parto”, mas recomendam começar a usá-la alguns dias antes do final da quarentena.
Por outro lado, o uso prolongado deste tipo de cinta de compressão pode impedir que os músculos da região abdominal trabalhem por conta própria, atrasando a recuperação natural e prolongando episódios de incontinência, prolapsos genitais ou hemorróidas.
Além disso, é sempre fundamental escolher o tamanho adequado para cada mulher, não só pelo conforto, mas porque a compressão excessiva restringe os movimentos e pode causar inflamação.
Como escolher a melhor cinta pós-parto? Tudo o que você precisa saber
A cinta pós-parto influencia diretamente no bem-estar e conforto das mulheres que acabaram de ser mães.
A escolha de um modelo ou outro dependerá de:
- O tipo de parto (vaginal ou cesariana).
- O tamanho e a fisionomia das mulheres.
Existem vários modelos de cintas pós-parto no mercado.
As cintas tubulares são a melhor opção para partos vaginais com pontos devido a rupturas ou episiotomia, pois o aumento da sudorese na região da virilha pode afetar negativamente a cicatrização.
No entanto, as mulheres XL podem se sentir mais confortáveis com outros tipos de modeladores que também ajudam a comprimir as coxas.
Nestes casos ou em cesarianas, as calcinhas pós-cirúrgicas oferecem reforço e maior controle na parte inferior do abdômen e na cintura.
Se procura um modelo mais versátil, recomendamos uma cinta pós-parto com velcro lateral que se adapta ao corpo dependendo do nível de controle que você prefere ou do inchaço.
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